terça-feira, 5 de julho de 2011




Um louco com cara de hippie, cara de velho, me parou outro dia no aeroporto e me entregou um papel amassado. Disse: guarda com cuidado.  Achei melhor não contrariar. Agradeci e guardei com todo amor e carinho o papel na minha bolsa. Assim que ele sumiu no corredor, li o poema. O poema tá escrito aqui em baixo. No início, como tudo comigo, não fez muito sentido. Mas agora faz todo. Todo sentido.
 
Somos mentes criativas que não criam,
Que triste o dia em que estar inerte passou a significar estar parado,
Quanto desperdício de talento e de felicidade,
um mundo inteiro eternamente preocupado,
mais com o passar dos dias do que com um encontro inesperado.
Não há nada mais sublime que um toque,
nada mais puro que um beijo,
nada mais rico que carinho,
nem mais libertador do que o desejo.

K Shaka!

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