segunda-feira, 18 de julho de 2011

Era o meu cachorro

O nosso, o lá de casa, e de todos que gostavam dele. O nome? Dinho Tamer. Meu pai escolheu em homenagem ao jogador Dinho do Grêmio, que era um animal dentro de campo.
E foi meu pai também que me deu o Dinho. Em 2005, a Doris, minha irmã, foi morar em Londres. Aí a Deise, minha outra irmã, e a nossa mãe foram visitá-la.
Resumindo a situação: eu e meu pai ficamos um mês de banda do resto da família!
Então meu pai apareceu com o Dinho dentro de uma caixa de sapato no carro. Surpresa!


Uma bolinha branca que cabia no bolso do meu casaco enquanto eu estudava.


Quando o resto da família voltou foi inevitável. O Dinho conquistou cada um do seu jeito. E escolheu a mãe dele. Porque cachorro tem disso. Ama todos e cativa e faz festa igual. Mas sempre elege alguém pra ser a mãe. E ele era muito inteligente, poodle é uma das raças mais inteligentes entre os cuscos. Cachorro de circo.


 
No picadeiro lá de casa o Dinho escolheu a mãe mor, a nossa mãe, a mãe de todas pra ser a mãe dele também. Ele era muito espertinho mesmo.


Imagina um cachorro agitado, muito agitado. Terrível, que latia alto, pulava incansavelmente e fazia festa pra todos. O Dinho não passava despercebido. Curtia sair correndo por aí. Cheirar a grama do vizinho do outro lado da rua. Se divertia.
Era feliz e sexualmente ativo. Como vocês podem confirmar nesse videozinho que eu fiz com meu cel:



É um pouco babaca ficar triste e ainda escrever sobre um cachorro. Mas porra, era o meu cachorro!
Quem tem cachorro sabe como eles são muito cativantes.Quem tem cachorro sabe.
Sabe como a gente se acostuma. Como entende a dependência deles. Da ração. Da caminha. Do passeio. Cachorro realmente é tudo de bom, já dizia uma marca de comida canina.


E tá demorando pra cair a ficha. Ainda acho que não posso me mexer muito na cama, porque ele tá dormindo nos pés. Ou que ele tá me seguindo no corredor de casa. E o pior é o silêncio que a casa ficou. Um silêncio normal, sem os latidos enlouquecidos do nosso poodle.






O Dinho atropelou um carro na frente da minha casa.
Correndo, agitando na rua, fazendo o que ele gostava.
Sem drama, mas porra, era o meu cachorro!



Um comentário:

Anônimo disse...

POXA FIQUEI MUITO TRISTE TAMBÉM TENHO UM POOD TOY O NOME DELE É KIKO.