sexta-feira, 17 de junho de 2011

Trabalho facul


PORTUGUÊS APLICADO À COMUNICAÇÃO 2
ALUNA: DENISE TAMER

Não ao novo Código Florestal Brasileiro
TESE:
As mudanças no código florestal brasileiro apresentam o maior retrocesso do Brasil nos últimos anos. Enquanto o mundo caminha para a sustentabilidade, o Brasil subtrai a preservação com a reforma no código florestal.
DEFINIÇÃO DE TERMOS:
Por ‘legislação ambiental’ entende-se como  as normas que tratam, regulam as condutas e estabelecem regras quanto a matéria ambiental no Brasil. Após anos de existência a  Câmara dos Deputados  aprovou no ínicio do mês de junho de 2011 o projeto de lei 1876/99 que institui um novo Código Florestal Brasileiro.   
ANÁLISE, EXEMPLOS E ILUSTRAÇÕES:
A aprovação foi por ampla e esmagadora maioria (410 votos a favor, 63  contra e uma abstenção). E a polêmica quanto as mudanças no Código  causou diversas manifestações pelo Brasil, tanto de estudantes como trabalhadores , mas principalmente da Academia Científica Brasileira. Esta que contêm conhecimento de causa  publicou uma nota de repúdio ao novo Código. O primeiro esclarecimento da  nota cita que  nunca houve convite oficial por parte do Parlamento Nacional para que SBPC e entidades representantes da comunidade científica brasileira participassem das discussões sobre o substitutivo do código florestal. Encerra-se a nota de repúdio da seguinte forma:
Desta forma, a SBPC e a ABC consideram precipitada a decisão tomada na Câmara dos Deputados, pois não levou em consideração aspectos científicos e tecnológicos na construção de um instrumento legal para o país considerando a sua variabilidade ambiental por bioma, interação entre paisagens urbanas e rurais que propiciem melhores condições de vida para as populações com uma produção agrícola ambientalmente sustentável.’ (http://www.ecodebate.com.br/2011/05/26/comunicado-da-sbpc-e-abc-sobre-a-decisao-da-camara-dos-deputados-em-relacao-ao-codigo-florestal/)
FATOS, ILUSTRAÇÕES E TESTEMUNHOS:
Atualmente os movimentos ambientais crescem  com muita força. Pois a importância da preservação do meio ambiente e do desenvolvimento sustentável está cada vez mais claro para a sociedade. No Brasil esta realidade também é vigente, porém as mudanças no Código Florestal caminham em direção oposta à esta lógica verde.  Primeiro foram os ambientalistas a dizer que o novo Código Florestal era uma tragédia. Depois, a ciência. A população, aos poucos, foi tomando consciência disto. Hoje é um consenso: pesquisa do Datafolha acaba de comprovar que 79% dos brasileiros são contra a diminuição da proteção das florestas” (WWW.GREENPEACE.ORG.BR), diz Márcio Astrini, responsável pela campanha de Floresta do Greenpeace Brasil . Quanto aos compromissos do Brasil com esta lógica sustentável o Código Florestal  ignora totalmente a preservação pois diminui a exigência das áreas de preservação permanente das propriedades rurais.  Os representantes da Sociedade Civil  e do Ministério Publico dos Estados junto ao Conselho Nacional do Meio Ambiente divulgaram uma nota demonstrando a profunda indignação quanto o novo Código Florestal Brasileiro:
‘A situação se reveste da maior gravidade face aos compromissos internacionais assumidos pelo Brasil, pois ocorre às vésperas da Conferência  Rio+ 20, considerando ainda a intensidade dos eventos climáticos por que passa o planeta, a perda acentuada de biodiversidade e a escassez progressiva dos recursos hídricos.’ (http://www.inga.org.br/?p=2468)
ARGUMENTOS E DADOS:
O Brasil possui uma das maiores riquezas naturais do mundo. Fato que não é levado em conta pelo novo Código Florestal Brasileiro. O antigo Código mesmo frágil defendia às áreas de mata do desmatamento. Principalmente na Amazônia.  Segundo o site da ONG Greenpeace (WWW.greenpeace.org.br), atualmente o ritmo de destruição segue par a par com a grandiosidade da Amazônia. Desde que os portugueses pisaram aqui, em 1550, até 1970, o desmatamento não passava de 1% de toda a floresta. De lá para cá, em apenas 40 anos, o número saltou para 17% – uma área equivalente aos territórios do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Rio de Janeiro e Espírito Santo.
CONCLUSÃO:
Portanto, não há como ser conivente com as mudanças no Código Florestal Brasileiro que ao invés de fortalecer a preservação e a sustentabilidade no país, degradam e fragilizam um dos biomas mais ricos do planeta. O caminho agora, para todos os setores e níveis da sociedade, é manifestar-se contra a desproteção da natureza. No país que já foi cantado como tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza. O Congresso Nacional nunca ouviu essa música.

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