Volto pra casa de carona quase que diariamente com meu colega de trabalho e amigo, Capu. Ele ganhou de presente da namors dele um cachorrinho de pelúcia muito querido, que ainda late, e funciona como um fantoche. O ursinho sempre fica no carro, do lado dele. Tipo um companheiro, tipo um cachorro.
Aí me divirto no caminho de volta com a pelúcia fofa.. E chego até mais rápido em casa, entre trocas de idéias e latidos que faz o presente do Capu!
Aí me divirto no caminho de volta com a pelúcia fofa.. E chego até mais rápido em casa, entre trocas de idéias e latidos que faz o presente do Capu!
Passou a semana e hoje tava viajando em alguns site de arte, nem sei bem porque, e encontrei o artista Kent Rogowski.
Sinceramente sempre gostei do avesso. Talvez por isso um dos trabalhos dele me chamou tanta atenção. E não uma super-novidade-de-ontem-que-ninguém-viu-mas-só-porque-é-novo-é-bom. Não. Não sou assim.
Kent Rogowski criou uma série de retratos do tipo bem louco e fora do normal. (Lançou até livro. E está à venda no seu site.)
Impensável.
Sabe aqueles ursos de pelúcia fofos? Tipo que a namors do Capu deu pra ele?
Pois eles, os ursinhos fofos, foram virados do avesso e preenchidos de novo. Ou seja, eles continuaram fofos. Mas do avesso.
Juntas, essas imagens formam bichos estranhos mas estranhamente familiares.
Ficaram feios, mas ainda assim cativam. O artista oferece uma metáfora: estes ursos, que viveram e amaram e perderam tanto quanto seus donos, têm sofrido e suportado por tudo isso. E em virtude de revelar seu núcleo interno poderíamos entender melhor a nossa vida.
O que acharam?
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