segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Julian Assange e a sexualidade perigosa

Julian Assange estuprou a correspondência secreta dos diplomatas espiões americanos.
Botou todo mundo de bunda de fora.
Estão tentando afetar duramente a retaguarda dele por causa disso.
Duas mulheres o acusam de assédio assexual e estupro.
Ele teria pressionado sexualmente o seu corpo contra o de uma delas.
Ambos estavam nus numa cama.
Outra o acuso de estupro.
Eles também estavam pelados numa cama.
A moça havia aceitado ceder seu patrimônio ao fundador do wikileaks.
Com uma condição: que ele usasse camisinha.
Ele teria consumado o ato sem preservativo.
Sabem como é, aquele entuasiamo, sim, não, sim, não...
Foi!
Noutro caso, se bem entendi, ou no mesmo, ele teria violado a moça, com a qual estava repousando pelado, enquanto ela dormia. Sem camisinha. Como se vê, são situações terríveis e moralmente comprometedoras.
O sujeito não se controla.
Promete uma coisa e faz outra.
Viola correspondência, moças nuas na sua cama e consciências iludidas.
Não respeita contratos.
Desnuda todo mundo.
Diz que vai usar camisinha e não usa.
Os tempos mudaram.
Estar pelado com alguém na cama não significa que está tudo liberado.
Não é só se instalar e ir entrando.
Precisa pedir licença.
Dar um amasso em alguém pode terminar em processo.
Nada disso, evidentemente, tem qualquer relação com a divulgação da correspondência secreta dos fofoqueiros oficiais norteamericanos pelo australiano impetuoso. É mera e triste coincidência. Surgiu agora por acaso.
Assange está comprometendo a reputação das moças e de uma das mais nobre atividades de todos os tempos: a fofoca diplomática. A espionagem oficial e pomposa agora terá mais dificuldades para se consumar.
Diplomata americano, a partir de hoje, só com camisinha.

Postado por Juremir Machado da Silva - 09/12/2010 09:59

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