terça-feira, 26 de agosto de 2008

sábado, 16 de agosto de 2008

JOSÉ MARTÍ

Emma é uma senhora de 80 anos, muito simpática que vive na casa onde fiquei. Esta casa fica no bairro Miramar, lugar que antes da Revolução Cubana viviam as famílias burguesas. Assim que quando a Revolução triunfou (1 de janeiro de 1959) todas essas casas foram socializadas e os moradores burgueses foram para os EUA.
Em 1961 Fidel realizou um projeto de alfabetização para todas as pessoas, do campo, da cidade, de todas as idades, para a alfabetização geral da nação. Os campesinos que vinham para Habana estudar, tinham aula pela manhã e durante a tarde aprendiam alguma arte. Música, dança ou pintura.
Emma é pianista e naquela época ficou como diretora so setor de música. Naquele ano, veio morar nesta casa, que foi cedida pelo Estado cubano. Os campesinos, vinham 'muchos e muchos' como ela me contou, e ficavam nesta mesma casa em que estou, com ela organizando os quartos e as tarde musicais.
Hoje vive ela e uma amiga velha. Stella, tem uns 70 anos, era modelo e artista de teatro. As fotos dela na sala comprovam sua beleza. O piano de Emma está na sala também.
Conversando com Emma chegamos à inúmeras conclusões da América Latina. E no fim da conversa, escutei uma frase que me inspirou e me ajuda a entender o espírito do povo cubano: -Eu sou uma velha, mas se os Estados Unidos invade Cuba e eu tenho que pegar uma escopeta, me enfiar em uma serra a lutar por Cuba! Segura, eu vou!-


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